11 abril, 2011

Adeus





Não te atrevas a pronunciar o meu nome, a tua voz irrita-me, juntamente com o teu sorriso cínico e o teu olhar falso. Tudo em ti me irrita. Será assim tão fácil transportar essa cobardia num corpo tão grande como o teu? É tão frustrante ver a tua vida a desvanecer-se mesmo em frente aos meus olhos. Sentes-te perdido e não mostras, mas o brilho dos teus olhos já não me engana nem me comove, porque não é verdadeiro, tal como tudo em ti. Não me arrependo do "nós" que existiu, arrependo-me sim da pessoa que te tornaste. Agora vai, vai para bem longe, vai, mas não voltes.

1 comentário:

  1. e mais uma vez surpreendes-me com a tua escrita!
    pode não ser dos textos mais simpáticos, mas gostei buééé :)
    e já sabes o que tens a fazer em relação a todo este assunto.. sim, eu sei que não tenho moral nenhuma pra te dizer o que quer que seja, mas nem assim desisto de te tentar fazer ver as coisas..

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