27 dezembro, 2012

Necessidade


     Acho que já perdi demasiado tempo da minha vida a planear o amanhã. Mas o futuro é algo incerto e de certa forma até gosto disso. Não controlo. Não está nas minhas mãos. Simplesmente acontece. Existe naturalidade.
 
     Tal como tu. Apareceste e aqui ficaste. Mas ficaste e deixaste-me presa a um amor incontrolável. Talvez sintas que sou algo que te pertence e não desaparecerá nunca mais, sendo assim acabas por ter atitudes que, aos poucos, me deixam entristecida.
    
     Tenho medo. Sinto-me insegura. A confiança pelo caminho ficou.
Confiança. Confiança. Confiança… palavra engraçada. Conheço o seu significado e foram muitas as vezes que te disse “eu confio em ti, não me desiludas”. Lembraste?
    
     Esqueçamos a altura em que falhaste nesse meu pedido. Foquemo-nos naquele amor incontrolável que por ti sinto. É forte. Muito forte mesmo. Mas não aguenta com tudo. Estou a precisar de sentir aquela proteção que antes me davas. De me sentir especial na tua vida, sabes? Abraça-me com força. Sussurra ao meu ouvido o quanto me amas e mantém-te assim. Faz-me sentir tua, por favor.





Amo-te



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